sexta-feira, 22 de junho de 2012

CR7 a CR9 também na selecção

Faz amanhã 16 anos estava nas bancadas do Villa Park, em Birmingham, a ver Portugal ser eliminado, pela Rep. Checa, do Euro-96. Talvez por isso este reencontro preocupou-me, novamente com Portugal como favorito e os checos à espreita, atrás da moita...

Mas desta vez foi diferente. Desde logo porque esta RC é mais fraca, mas essencialmente porque fomos mais espertos e maduros e porque tivemos um goleador em campo. Ronaldo. E que diferença isso faz. E já agora que diferença faz ter Ronaldo mais perto da baliza, mais presente nas zonas onde os matadores têm que estar.

Viu-se ao longo de quase todo o jogo o pânico que o CR7 provocou na extrema-defesa dos checos. E só não marcou mais cedo porque não foi feliz e os postes não quiseram. Mas deu sempre a sensação de que era uma questão de tempo e que era quase inevitável ver Ronaldo festejar ontem.

Esperemos agora que esta alteração (que curiosamente ainda não vi devidamente elogiada - em alguns casos até notada - pela crítica) seja para manter. O contrário seria um erros crasso, ainda mais jogando com selecções como a espanhola ou a francesa, em que poderemos muito bem reforçar o meio-campo e contar com CR7 para desequilibrar, sempre bem secundado por um Nani em grande forma .

Mas, para já, para os adeptos portugueses esta é altura de desfrutar deste apuramento para as meias-finais de um Euro, pela quarta-vez na história e pela terceira nos últimos quatro Europeus - uma verdadeira proeza para o futebol de um país que continua a exigir mundos e fundos à sua Selecção mas que realmente tem poucas razões de queixa da mesma em todo o século XXI. A não ser que se ache que estar sempre entre os melhores do mundo em alguma coisa seja algo de perfeitamente normal para um país como Portugal...

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