quinta-feira, 5 de julho de 2012

Fechar com os melhores

Termina aqui a vida deste BLOG DO EUROPEU. E fecho com a minha escolha não do onze, mas do doze ideal, contemplando o "arma secreta". Com toda a subjectividade inerente a este tipo de selecções. Mas uma coisa é certa: vi, em directo ou em diferido, todos os jogos da prova, pelo que, pelo menos, é uma escolha baseada em factos. Os meus, claro. Aqui vai:

GR: Buffon (Ita.): Apesar de Casillas ter sido campeão, Buffon fez um Europeu extraordinário, e se calhar, despediu-se em grande dos grandes palcos

Defesa direito: Arbeloa (Esp.): Nunca apreciei este lateral, mas esteve enorme na coriácia defesa espanhola.

Defesas centrais: Pepe (Por.) e Sérgio Ramos (Esp.): a dupla do Real Madrid. Pepe imperial, em todos os jogos, o primeiro a dar o exemplo na selecção portuguesa. Ramos, para mim, surpreendente pela qualidade e maturidade.

Defesa-esquerdo: Jordi Alba (Esp.): que Europeu fez, a defender e a atacar.

Médios-centro: Pirlo (Ita.) e Khedira (Ale.). Pirlo foi apenas e só o melhor jogador do torneio, na minha opinião. Khedira, esteve em todo o lado e por ele a Alemanha era campeã.

Médio-direito: Jiracek (RC): ficou nos quartos de final mas até aí foi dos 3 melhores

Médio-esquerdo: Iniesta (Esp.): Classe à parte, a pôr a equipa a jogar e a...vencer

Avançados: Ronaldo (Por.) e Balloteli (Ita.). Ronaldo, apareceu quando já não se esperava e bem. Ballotelli, já anunciava que ia partir tudo (fosse de que forma fosse) e fê-lo na meia-final e bem.

12º jogador: Fabregas (Esp.) Não jogou sempre de início, mas a equipa esteve sempre (muito) melhor com ele e acabou por ser elemento-chave da vitória espanhola.

E pronto, em 2014 há mais. Até lá!

domingo, 1 de julho de 2012

A melhor equipa ou Glória à consistência!

Como quase sempre me acontece nestas coisas de europeus e mundiais, quem eu queria que ganhasse a final, perdeu-a. Já estou habituado, são umas atrás das outras! Mas como, à excepção do Euro2004, nunca está a minha equipa nacional envolvida, nem posso falar de tristeza. É mais uma sensação de desilusão...que passa depressa.

Tão depressa que, passe a simpatia pelas lágrimas de Bonnuci (o rapaz estava insconsolável), Pirlo e até de Balloteli, dei por mim a pensar nos minutos a seguir ao jogo que quando ganha a equipa mais forte também está bem. E a verdade é que pese o estilo de jogo calculista, muitos vezes mastigado, decalque imperfeito do Barça (falta Messi...logo mais verticalidade, velocidade e fantasia ), esta selecção espanhola é mais forte do que os seus adversários.

Digo mesmo que pelos meus critérios - admito que exigentes neste aspecto - a Espanha é neste momento a única GRANDE EQUIPA do futebol de selecções. E as grandes equipas demoram a ser construídas, vivem de possuirem uma forma de jogar com raízes, quase sempre inspirada e baseada num dado clube formecedor do núcleo duro de jogadores do onze. São equilibradas colectivamente, não vivem só das estrelas, defendem bem, sabem ter a bola, e não se desbaratam perante as dificuldades. Podem ser mais ou menos chatas, mais ou menos excitantes, mas acima de tudo são consistentes e... ganham. Olhando para trás na minha experiência de ver futebol de selecções europeias, foi assim a Alemanha de Rummenige, Alofs, Littbarski. Ou a Itália de Zoff, Tardeli, Scirea, Gentile. Ou ainda a Holanda de Gullit, Van Basten, Rijkaard e a França de Zidane, Blanc, Vieira. E, agora, a Espanha de Casillas, Xavi, Iniesta. Por aqui vêem o que entendo por grandes equipas...

Hoje preferia que tivesse ganho a Itália pós-cattenacio. Mas esta mostrou que que lhe falta (ainda?) consistência. E se calhar essa é a palavra-chave. A consistência que também faltou à Alemanha, apesar da enorme qualidade tantas vezes demonstrada (15 vitórias consecutivas em jogos oficiais antes de perder com a Itália). E não é por acaso que a Alemanha falhou antes em 2006, em 2008, 2010 e 2012, mesmo que tenha sempre encantado nas provas referidas. Talvez em 2014 a experiência entretanto adquirida pelos seus jovens jogadores torne a equipa mais consistente e ganhadora na hora da verdade... Acredito que sim.

Hoje ganhou a consistência. Como quase sempre acontece. E esta Espanha só vai ser ultrapassada quando surgir uma equipa mais consistente ou quando a própria Espanha perder essa qualidade distintiva. Para já, mão à palmatória, glória aos vencedores e esperança aos vencidos.

PS: Falta uma nota final - Portugal terá sido porventura a equipa que melhor emperrou a máquina espanhola, tendo mesmo sido a única a não sofrer golos dos multi-campeões. Mas convém não esquecer que não conseguimos uma única oportunidade de golo clara durante os 120 minutos desse jogo. Poupem-me, por isso, e por tudo, a vitórias morais.

Saia uma final à altura, por favor!

Antes do último dois jogos da fase de grupos da prova, escrevi aqui que estavámos a ser brindados com um Europeu de muito bom nível - em termos de futebol jogado, dos muitos golos marcados, das boas arbitragens, da correcção generalizada dentro e fora dos relvados.

Claro que, como sempre acontece nestas competições, os jogos a eliminar trouxeram mais cautelas, mais medo de perder, logo menos golos e espectáculo. Mas se desde os quartos-de-final tivemos dois (incrivelmente os primeiros da prova!) "nulos", a verdade é que as equipas têm resistido ao futebol negativo, mesmo que se note cada vez mais os efeitos do desgaste que afecta os jogadores, numa altura em que já deviam estar de férias. E se tivermos em conta que praticamente não tem havido expulsões (actualmente tão em moda, devido aos exageros na amostragem do segundo "amarelo"), muito menos por acções violentas ou de desrespeito por adversários ou árbitros, e que as decisões destes têm sido quase esmagadoramento correctas (de tal forma que é necessário o grande zelo dos comentadores para desencantarem um caso aqui e ali). Mas a realidade é que destacar estes aspectos positivos não parece ser muito proveitoso pelo que vão passando em claro. O que é pena.

Dito isto, aquilo que agora se pede e espera é que a final de hoje faça justiça à qualidade geral deste Europeu, e que não tenhamos em campo duas equipas cheias de medo uma da outra, com mais medo do que perder do que vontade de ganhar. Infelizmente foi isto que se viu no Portugal-Espanha, e talvez seja essa a razão para que em geral se perceba uma preferência dos adeptos "neutrais" pela vitória italiana (no nosso caso, agravada pela sofrida eliminação às mãos dos espanhois).

Podem dizer que futebol não tem nada a ver com sorte ou com justiça. Sobre a primeira parte da afirmação, a da sorte, já me debrucei aqui: se o futebol não tivesse nada a ver com a vida talvez não tivesse nada que ver com a sorte. Quanto à questão da justiça, por muito que questionem a ideia aplicada ao futebol, continuo a achar normal que seja justo que quem faz as despesas do jogo tenha direito a ser mais bem servido...pela sorte. Concordo que cada um tem direito a utilizar as armas que possuiu e que a estratégia faz parte do jogo (se não concordasse com isso não estaria a respeitar o jogo), mas tenho igualmente direito a ter, e manifestar, a minha simpatia pelas equipas que procuram mais o golo - afinal de contas o objectivo do jogo -, que mais vezes chegam lá perto, enfim que mostram mais coragem. Naturalmente, como bom adepto, deixo de fora deste raciocínio geral a minha própria equipa.

Ora, neste Europeu, para surpresa de muitos, a Itália mostrou uma coragem e ofensividade no seu futebol que desmente o senso comum da retranca italiana. Jogadores como Pirlo, Cassano, Diamanti ou Balloteli têm encantado pela qualidade e beleza do seu futebol. Sempre com um forte suporte colectivo, defensivo também, com uma coesão a todos os níveis impressionante e que permitiu por exemplo deixar a forte Alemanha pelo caminho sem dó nem piedade.

Por outro lado, o "futebol sem balizas" da selecção espanhola, que tem corrompido o modelo do tiki-taka com preocupações defensivas e a obsessão do equílibrio colectivo, tornou o seu jogo aborrecido e... , à sua maneira, italianizado. Curiosa e irónica inversão de papéis que leva a uma inversão geral de preferências e simpatias do "mundo" dos adeptos de futebol. E em que eu me incluo, sem qualquer problema.

Ou antes, só com um pequeno problema: diz-me a experiência de ver provas destas há muitos anos que no fim quase sempre ganham os mais chatos... Poupo-vos os muitos exemplos, para não dar...azar.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O momento de Paulo Bento

Não se trata da velha história das vitórias morais, apenas da mais elementar justiça: Portugal superou as expectativas neste Europeu de Futebol.

Quase todos os portugueses, incluindo eu (admito, sem problemas) não esperavam nada desta selecção e afinal a equipa ficou muito perto da final. E graças a quê?

Ao facto de Portugal ter sido uma equipa forte em termos colectivos, trabalhadora, humilde e forte mentalmente. Cristiano Ronaldo ajudou, claro, mas só em dois jogos e os golos que marcou foram construídos pelos colegas. Foi acima de tudo o grupo que ultrapassou as dificuldades, desde logo o famoso grupo da morte, em que começou, ainda por cima, com uma derrota.

E quem devemos considerar como o principal responsabilizar por isso e consequentemente pelo comportamento mais do que positivo da selecção neste Euro? O treinador, naturalmente. E sabemos que as equipas têm tendência para ser parecidas com os seus treinadores. Portugal foi coeso, humilde, dedicado, lutador. Como Paulo Bento. E isso deve ser reconhecido, realçado, admirado e elogiado.

Desde que chegou à Selecção Paulo Bento alcançou e superou os objectivos propostos. O apuramento para o Euro-2012 estava negro e...chegamos lá, com sofrimento mas chegamos. O grupo na fase final era de morte, a equipa não marcava golos há vários jogos, perdemos a importante primeira partida e,,, fomos até às meias-finais e só saímos nos penaltis.

E digo isto mesmo sem me identificar com Paulo Bento como treinador, Sem contradição com o que disse atrás: admiro a sua seriedade, capacidade de trabalho e rigor, mas não o considero um treinador de nível mundial. E porquê?

Falta na minha opinião brilhantismo, "golpe de asa", uma centelha de genialidade a Paulo Bento. Gosto de treinadores mais flexiveis, mais carismáticos, menos teimosos e cinzentos. Não posso concordar por exemplo que insista até à exaustão em jogar sempre com um ponta-de-lança quando não temos qualquer "9" de qualidade (com todo o respeito pelo seu respeitável trabalho, Postiga e Almeida são, e sempre foram, uns autênticos "monos"). Não faz sentido para mim que leve um jogador como Hugo Viana (que poderia dar qualquer coisa de diferente à equipa), quando considera que ele obriga a equipa a mudar. Para Paulo Bento, mudar é assustador, um imenso desconhecido, e nunca uma solução, mesmo sendo uma necessidade.

Ainda assim, prefiro alguém como o Paulo Bento a outros que falham no mais importante: manter o coesão e equilíbrio do grupo, a disciplina interna, a seriedade. E nas selecções nacionais (ainda mais na nossa) isso é fundamental. Por isso, neste momento, Bento está de parabéns, merece toda a nossa admiração e, claro, manter o lugar e ter nova oportunidade.


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ainda há história para fazer!

O confronto futebolistico entre os rivais ibéricos tem uma história riquissima.

São já mais de 90 anos de jogos vividos com a intensidade resultante da rivalidade histórica entre os dois países vizinhos. A rivalidade histórica, essa, já não é o que era (e ainda bem) mas a futebolística está em alta.

A equipa nacional espanhola está intimamente ligada à história da Seleccção portuguesa, que se estreou em Madrid, a 18 de Dezembro de 1921 (derrota por 3-1). Aliás, os primeiros quatro jogos da equipa das quinas tiveram os espanhóis como adversário, correspondendo a outras tantas derrotas. Algo de perfeitamente normal, se tivermos em conta que Espanha possuia um campeonato de carácter nacional desde 1903, enquanto Portugal até estreou a sua equipa nacional antes de levar a cabo uma prova nacional entre clubes (1922).

Foi preciso esperar 26 anos e 16 encontros para que vencessemos a Espanha. Foi em 1947 que num Jamor apinhado (80.000 espectadores) Portugal matou o borrego espanhol, vencendo por 4-1. Antes disso, já em 1937 Portugal ganhara a uma selecção espanhola, em Vigo, mas a FIFA não reconheceu este encontro, já que a equipa de nuestros hermanos era constituída apenas por falangistas, ou seja, apoiantes de Franco.

A verdade é que até aos anos 1960, a Espanha fez gato-sapato dos portugueses no futebol, vencendo quase sempre e por vezes até de forma contundente, como aconteceu em 1934 no primeiro jogo oficial da selecção portuguesa no apuramento para o Mundial-34. Em Madrid Portugal levou 9-0 e o jogo ficou no anedotório nacional imortalizado pela canção de Beatriz Costa: "E se Portugal trabalha como eu quero/ desta vez não falha/ nove a zero..."

A história repetiu-se com os 5-1 no apuramento para o Mundial do Brasil (1950) e reproduziu uma espécie de trauma nacional dos jogos com Espanha, apenas compensado com as vitórias no Hoquei em Patins.

A partir da década de 1960 as coisas mudaram bastante. Primeiro porque diminui muito o número de jogos realizados com os nossos vizinhos. Segundo porque, desde 1958, em doze encontros disputados Portugal apenas perdeu dois: em 2003, num amigável jogado em Guimarães, e em 2010, nos oitavos-de-final do Mundial da África do Sul, que consagrou os espanhois como campeões do Mundo.

No entanto, em tantos anos de confrontos foram apenas três os encontros oficiais em fases finais de grandes competições. E, incrivelmente, o saldo é... nulo, até nos golos: 1-1 no Euro-84 (em França), 1-0 no Euro-2004 (em Portugal) e o tal 0-1 do Mundial-2010. Registe-se que os jogos do Europeu de França e do Mundial africano foram os únicos realizado em campo neutro entre as duas selecções em mais 90 anos de história de confrontos.

Para compensar (um pouco, pelo menos) esta última derrota amarga, temos os 4-0 aplicados aos campeões do Mundo num jogo particular, em Lisboa, ainda em 2010.

Uma história com muita história e imensas estórias, que se vai renovar já amanhã, na Ucrânia, novamente com os ibéricos sob os holofotes do futebol mundial. La Roja até pode ser a favorita (basta dizer que se for campeã europeia novamente, bate um recorde notável: conquistar três grandes provas internacionais consecutivas) mas isso não costuma ser negativo para as equipas nacionais portuguesas.

Acredito que para vencer este jogo os portugueses vão ter que desejar mais a vitória do que os adversários. Querer muito ganhar, mesmo muito, para poder explorar um eventual (nem que seja mínimo) menor desejo de vencer dos já muito titulados espanhóis.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

CR7 a CR9 também na selecção

Faz amanhã 16 anos estava nas bancadas do Villa Park, em Birmingham, a ver Portugal ser eliminado, pela Rep. Checa, do Euro-96. Talvez por isso este reencontro preocupou-me, novamente com Portugal como favorito e os checos à espreita, atrás da moita...

Mas desta vez foi diferente. Desde logo porque esta RC é mais fraca, mas essencialmente porque fomos mais espertos e maduros e porque tivemos um goleador em campo. Ronaldo. E que diferença isso faz. E já agora que diferença faz ter Ronaldo mais perto da baliza, mais presente nas zonas onde os matadores têm que estar.

Viu-se ao longo de quase todo o jogo o pânico que o CR7 provocou na extrema-defesa dos checos. E só não marcou mais cedo porque não foi feliz e os postes não quiseram. Mas deu sempre a sensação de que era uma questão de tempo e que era quase inevitável ver Ronaldo festejar ontem.

Esperemos agora que esta alteração (que curiosamente ainda não vi devidamente elogiada - em alguns casos até notada - pela crítica) seja para manter. O contrário seria um erros crasso, ainda mais jogando com selecções como a espanhola ou a francesa, em que poderemos muito bem reforçar o meio-campo e contar com CR7 para desequilibrar, sempre bem secundado por um Nani em grande forma .

Mas, para já, para os adeptos portugueses esta é altura de desfrutar deste apuramento para as meias-finais de um Euro, pela quarta-vez na história e pela terceira nos últimos quatro Europeus - uma verdadeira proeza para o futebol de um país que continua a exigir mundos e fundos à sua Selecção mas que realmente tem poucas razões de queixa da mesma em todo o século XXI. A não ser que se ache que estar sempre entre os melhores do mundo em alguma coisa seja algo de perfeitamente normal para um país como Portugal...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Palpites do Euro: uma sondagem curiosa



A poucos minutos do início dos quartos-de-final do Euro-2012, é um exercício curioso olhar uma espécie de sondagem que habitualmente  levo a cabo, juntamente com a minha equipa PORTUS87 (www.portus87.com), sobre as grandes competições intenacionais, sob a forma de um concurso de palpites.

- Ao contrário do normal, desta feita menos de metade dos sondados apostou na passagem de Portugal aos quartos-de-final. Em 27 apostadores, apenas 13 levaram Portugal à segunda fase.

- Seis desses 13 iluminados acertaram ainda que Portugal passaria em segundo do seu grupo. Ou seja, de entre os que acreditavam em Portugal no início da prova, a maioria acreditava mesmo! Mas só um  dos 13 acertou no adversário nesta fase: a Rep. Checa (que só teve a confiança de 4(!) em 27 apostadores para chegar aqui. Cuidado com eles!

- Curiosamente no grupo de Portugal 18 "apuraram" a Alemanha para os quartos de final, mas 20 estatelaram-se ao comprido ao passar a Holanda

- Mas o campeão destacado da confiança para passar aos quartos de final é mesmo o campeão da Europa, a Espanha, com 26 apostas (em 27)!

- A confiança de quem apostou em Portugal para chegar a esta fase fica provada pelo facto de os 13 visionários que levaram Portugal para os quartos de final não o deixarem por aí: nem uma previsão de derrota portuguesa no jogo de hoje! E portanto 13 pessoas no total de 12 vê a equipa nas meias-finais.

- As únicas equipas com mais votos do que Portugal para chegar às meias finais são a Alemanha (15), Holanda (16), França (17), Espanha (19)

- Igualmente impressionante é o número de sondados que coloca Portugal na final: 9. Ou seja, daqueles 13 que acertaram na presença nos quartos de final 9 confiam que a equipa vai até ao fim, até à final de dia 1 de Julho.

- Só duas equipas têm mais apostas para serem finalistas: Espanha (12) e Alemanha (10). Outras equipas com  votos para chegar à final: Itália (apenas 1), Rússia (6), Holanda (7), França (8).

- A tendência de confiança estende-se à final: dos 9 que põem Portugal na final, nada mais nada menos do que 8 levam Portugal ao título europeu.

- Ninguém consegue sequer ficar perto. Outras equipas com votos para campeão e aqui há dados mesmo muito engraçados: Itália (1)Espanha (2), Alemanha (3), Rússia (3), França (4) e ... Holanda(5).

- O reduzido número de apostas na vitória final da Espanha, que domina as apostas nas outras fases, explica-se pelo facto de 6 sondados apostarem numa final Portugal-Espanha  (a final mais votada, aliás), com apenas um a dar o palpite de uma vitória espanhola.

E pronto, agora é esperar pelos jogos a eliminar.